A Relíquia carrega
todas as características do Realismo de um Eça de Queirós severo e sarcástico,
em relação aos moldes sociais determinados por valores católicos, em seu tempo.
Trata-se de uma
obra que associa à narrativa de viagem um olhar bem-humorado sobre a condição
de adaptação humana, em seus interesses de posse e em suas ilusões sociais e
afetivas, por meio de negociações íntimas, por vezes conflitivas, entre o
sacrifício e a recompensa. Do mesmo modo, o autor desenvolve as reflexões do
protagonista em um constante diálogo entre a verdade e a fantasia, como anuncia
em uma famosa epígrafe editada junto ao título: “Sobre a nudez forte da
verdade, o manto diáfano da fantasia”.
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